Quando a Igreja pede
publicamente e com autoridade,
em nome de Jesus Cristo, que uma
pessoa ou um objeto seja
protegido contra as armadilhas
do maligno e subtraída de seu
domínio, fala-se de exorcismo.
Jesus o praticou (Mc 1,25 ss),
de Ele ten a Igreja o poder e o
ofício de exorcizar". Quer dizer,
o exorcismo é a invocação que a
Igreja faz, em nome de Jesus
Cristo e através de um ministro
ordenado, para proteger e
afugentar o demônio de uma
pessoa ou coisa.
Os
exorcismos se dividem em simples
e solenes. O exorcismo, de forma
simples, ocorre no rito do
batismo. O exorcismo solene, que
só pode ser validamente
celebrado por um presbítero
designado pelo Ordinário do
lugar, é o exorcismo
propriamente dito, tem categoria
de sacramental, e é celebrado em
casos de obsessão ou possessão
diabólica.
Os
sacramentais são, segundo a
definição do Código de Direito
Canônico vigente no cânon 1166,
"sinais sagrados, pelos quais, a
imitação, em certo modo dos
sacramentos, têm significado e
são obtidos, por intercessão da
Igreja, efeitos principalmente
espirituais".
Exorcismo, O Catecismo
explica
O
Catecismo, no número 1673, nos diz:
"Quando a Igreja pede publicamente e
com autoridade, em nome de Jesus
Cristo, que uma pessoa ou um objeto
seja protegido contra as armadilhas
do maligno e subtraída de seu
domínio, fala-se de exorcismo. Jesus
o praticou (Mc 1,25 ss), de Ele ten
a Igreja o poder e o ofício de
exorcizar". Quer dizer, o exorcismo
é a invocação que a Igreja faz, em
nome de Jesus Cristo e através de um
ministro ordenado, para proteger e
afugentar o demônio de uma pessoa ou
coisa.
Os
exorcismos se dividem em simples e
solenes. O exorcismo, de forma
simples, ocorre no rito do batismo.
O exorcismo solene, que só pode ser
validamente celebrado por um
presbítero designado pelo Ordinário
do lugar, é o exorcismo propriamente
dito, tem categoria de sacramental,
e é celebrado em casos de obsessão
ou possessão diabólica.
Os
sacramentais são, segundo a
definição do Código de Direito
Canônico vigente no cânon 1166,
"sinais sagrados, pelos quais, a
imitação, em certo modo dos
sacramentos, têm significado e são
obtidos, por intercessão da Igreja,
efeitos principalmente espirituais".
É o
Ordinário do lugar, quer dizer, o
bispo local, quem tem a faculdade de
ordenar um exorcismo solene, caso
seja necessário. Verificar uma
verdadeira possessão diabólica é
muito difícil, portanto o bispo deve
ser cauteloso e prudente quando
examinar os casos que se apresentem.
Devem ser descartadas perturbações
psicológicas ou outro tipo de
transtornos que possam ter
explicação natural.
O bispo
deve conceder permissão de forma
peculiar, quer dizer, para cada
caso, e sempre a um sacerdote (nunca
um leigo) que seja exemplar em sua
piedade e integridade de vida, e
também em uma sólida ciência e
prudência.
Atualmente, se
confunde o significado do termo "exorcismo"
porque está submetido a diversas
interpretações, o que tem levado a denominar
"exorcismos" coisas que não o são, ou
"exorcistas" pessoas, leigos ou sacerdotes,
que não o são. A esse respeito, o padre
Gabriele Amorth, exorcista da diocese de
Roma e autor do livro "Habla un Exorcista",
diz que o exorcismo é apenas o sacramental
instituído pela Igreja. O poder de expulsar
demônios que Jesus conferiu a todos os fiéis
conserva toda a validade. É um poder geral
baseado na lei e na oração, e pode ser
exercido por indivíduos ou comunidades sem
nenhuma autorização. Entretanto, neste caso,
trata-se de preces de libertação, e não
devem ser chamadas de exorcismos. Apenas o
sacerdote autorizado, além do bispo
exorcizante, corresponde o nome de
exorcista. ("Habla un Exorcista", Planeta +
Testimonio, pág. 43-44)
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24 de setembro de 2011
O Ministério do Exorcismo
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