12 de fevereiro de 2011

Conhecendo as Necessidades do Exorcismo…

Conhecendo as Necessidades do Exorcismo
Por Padre Vagner Baia

Cristo enviou os apóstolos para pregar aproximidades do Reino com esta instrução: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios”(Mt 10,8).

Inspirada na prática e mandamento de Jesus Cristo, a Igreja, desde os primórdios, fez orações em favor dos fiéis, visando protegê-los contra a influência do maligno e subtraí-los de seu domínio.

A Igreja apresenta o exorcismo como uma celebração liturgia, com participação ativa e consciente dos fiéis, que manifesta a fé da Igreja e ninguém considere uma ação mágica ou supersticiosa. O ritual põe em primeiro plano ação do Espírito santo e celebra a vitória de Cristo sobre as potências do mal.

O exorcista é um homem consciente do seu ministério que lhe foi concedido pelo seu Bispo em favor dos que sofrem as perseguições do maligno.



Os Exorcismo no Múnus Santificador da Igreja

Por uma antiquissima tradição da Igreja, o processo de iniciação Cristã é organizada de tal forma que apareça claramente a luta espiritual contra o poder do Diabo(Ef 6,12) e a própria realidade comece a acontecer.

A forma do exorcismo simples que se faz sobre os eleitos no tempo do catecumenato, ou os exorcismo menores, são preces da Igreja , para que eles, instruídos sobre o ministério de Cristo libertador do pecado, sejam libertados das conseqüências do pecado e da influência do diabo, se robusteçam em sua caminhada espiritual e se abram os corações para receber os dons do Salvador.

Por fim, na celebração do Batismo, os que são batizados renunciam a Satanás e sua forças e poderes e lhe opõem a própria fé no Deus uno e trino. Também no Batismo de crianças faz-se um prece de exorcismo sobre elas, para que “no decorrer de sua vida” estejam munidos da graça de Cristo “os que deverão experimentar as seduções deste mundo e lutar contra as insídias do Diabo.

Pelo banho da regeneração, o ser humano participa d vitória de Cristo sobre o Diabo e o pecado, pois passa “do estado em nasceu o filho do primeiro Adão para o estado da graça e da “adoção dos filhos” de Deus por meio do segundo Adão Jesus Cristo e é libertado da servidão do pecado, para liberdade que Cristo nos conquistou(Gl 5,1).

Os fiéis que tenham renascido em Cristo, enquanto estão mundo , experimentam as tentações e , por isso, devem vigiar em orações e em sobriedade de vida, porque seu adversário, “o Diabo, anda em volta como um leão que ruge, procurando a quem devorar”(1Pd 5,8). Devem resistir-lhe fortes na fé, confortados “no Senhor e na força de seu poder”(Ef 6,10) e sustentado pela Igreja, que reza para que seus filhos sejam livres de toda a perturbação> Pela graça dos sacramentos e, sobretudo, pela freqüente celebração da penitência, adquirem forças para chegar à plena liberdade dos filhos de Deus(Rm 8,21).

O mistério de divina piedade se torna mais difícil ao nosso intelecto quando, por permissão de Deus, ocorrem casos de especial tormentos ou possessão que o diabo exerce em prejuízo do homem incorporado ao povo de Deus e iluminado por Cristo, para que caminhe para a vida eterna como filho da luz. Então, claramente se manifesta (Ef 6,12) o ministério da iniquidade que age no mundo(2Ts 2,7), embora o Diabo não consiga ultrapassar os limites daquela que no homem deriva do pecado original, que é um pecado. Em tais casos, a Igreja suplica a Cristo Senhor e Salvador e , confiante no poder dele, oferece muitos auxílios ao fiel atormentado, a fim de que seja liberto do tormento ou da possessão.

Entre esses auxílios, sobressai o exorcismo maior, solene, também chamado grande exorcismo, que é uma ação litúrgica. Por esse motivo, o exorcismo que “visa expulsar os demônios ou livrar da influência demoníaca, e isto pela autoridade espiritual que Jesus confiou à sua Igreja, é uma prece que faz parte dos sacramentais; portanto, um sinal sagrado pelo qual “são significados efeitos principalmente espirituais obtidos por intercessão da Igreja.



Nos exorcismo maiores, a Igreja, unida ao Espirito Santo, suplica que auxilie a nossa fraqueza(Rm 8,26), para afastar os demônios, a fim de não prejudiquem os fiéis. Confiando no Dom do Espírito Santo pelo qual, depois da ressurreição, o Filho de Deus concedeu o Espírito, nos exorcismo, a Igreja não age em próprio nome, mas unicamente no de Deus ou do Senhor Jesus Cristo, a quem todas as coisas inclusive o Diabo e os demônios, devem obedecer e estão sujeito.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padrevagnerbaia/2010/11/10/conhecendo-as-necessidades-do-exorcismo/

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